"Polícia acusado de homicidio"

"Pediu para ir à casa de banho, arrancou a sanita do chão, mandou-a contra a janela e saltou de um segundo andar sob uma chuva de tiros. Carlos Olívio, o Corvo, era um especialista em fugas e aquela era a terceira (...) o agente Frade estava à secretária e foi para a rua quando ouviu o barulho. Avistou o fugitivo, sacou da arma e disparou um tiro com a pistola de serviço. Corvo foi atingido na nuca e teve morte imediata. (...) O Ministério Publico decidiu acusar o agente Frade de um crime de homicidio simples, punível com uma pena entre os 8 e os 16 anos de prisão. (...) Carlos Olívio tinha um extenso currículo criminal e cumpriu penas por assaltos, associação criminosa, tráfico de droga e agressões."

O proteccionismo à criminalidade neste país faz-me pensar que por vezes estou na Holanda. Para o cidadão comum, o agente Frade limitou-se a cumprir o seu dever de proteger a sociedade. Um grande bem haja para alguém que será punido por ter cumprido o seu dever evitando que (mais) um criminoso passeasse livremente pelas ruas do país!